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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Atletas piauienses recebem amanhã Troféu Carlos Said

Cerca de 60 atletas serão agraciados com o Troféu.

O dia 17 de dezembro será especial para o esporte piauiense. Nesta terça-feira a Prefeitura de Teresina premia os melhores atletas do Estado com o Troféu Carlos Said, que este ano está na sua vigésima segunda edição. A solenidade de premiação acontece a partir das 19h, no auditório do Sebrae.

Serão agraciados com a honraria atletas das modalidades de Futsal, Atletismo, Voleibol, Judô, Basquete, Tênis de Mesa, Badminton, Handebol, Natação, Ginástica, Motociclismo, Xadrez, Tênis de Quadra, Triatlhon, Ciclismo, Taekoondo, Jiu Jitsu e Paradesporto.

Sarah Menezes será a homenageada especial. A judoca conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres em 2012 e entrou para a história como a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha de ouro no judô nas Olimpíadas. Além de Sarah, recebem também a homenagem especial o deputado federal Osmar Júnior, o cronista de Esporte Dídimo de Castro, Antonio de Almendra Freitas Neto, criador do prêmio, e José de Arimatéia Dantas Lopes.

O Troféu Carlos Said foi criado através do decreto 709, de 11 de novembro de 1985, pelo então prefeito Freitas Neto. Em 28 anos, o prêmio deixou de acontecer em seis ocasiões e este ano, a Prefeitura de Teresina volta a premiar os atletas. O Troféu é como se fosse o Oscar do Esporte Piauiense. 

A indicação dos atletas ao Prêmio é de responsabilidade de cada federação esportiva. Além dos atletas federados serão premiados também os atletas das competições realizadas pela Prefeitura de Teresina como Futebol Sub-12, Futebol sub-13, Futebol Sub-15 e Jogos Escolares Municipais. Cerca de 60 atletas serão agraciados com o Troféu Carlos Said.

Confira os nomes dos paratletas que serão agraciados com o Troféu:

MELHOR ATLETA MASCULINO: José Araújo Matos Filho
MELHOR ATLETA FEMININO: Ana Kassia Marcelino Nascimento (CEIR)

FONTE: www.cidadeverde.com

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pacientes do CEIR participam de batizado e troca de cordas de Capoeira

Por Eduardo Marchão

Superação e reconhecimento através do esporte. Esses foram os sentimentos estampados no rosto dos 24 pacientes do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR) – que praticam capoeira - durante o batizado e troca de cordas de capoeira nesse sábado (25). O evento contou com a participação de dez grupos de capoeira de Teresina.

Realizado na Unidade Escolar Profª Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, bairro Renascença, zona Sudeste de Teresina, o V Batizado e Troca de Cordas dos pacientes do Ceir, ocorreu juntamente com o VII Batizado e Troca de Cordas do Grupo Iê Berimbau, e faz parte das comemorações da Semana da Consciência Negra.

A alegria era visível nos olhos do pequeno Marcus Vinícius, de 3 anos, que após cinco meses no Grupo de Capoeira do Ceir, conseguiu, finalmente, a primeira corda. “O batizado foi um momento maravilhoso”, relata a mãe de Marcus Vinícius, Marília Amorim.

“Meu filho sofre de paralisia cerebral, mas desde que começou o tratamento no Ceir tem melhorado bastante a coordenação motora e isso tem me ajudado muito também. Vinícius faz arte, fonoaudióloga e piscopedagogia, mas a capoeira é que ele mais gosta de fazer”, ressalta Marília.

O ritual de batizado e a troca de cordas é um momento simbólico que representa uma ascensão dentro do esporte, baseada na maturidade dos alunos, na frequência e tempo de pratica da capoeira.

De acordo com coordenador do setor de Reabilitação Desportiva do CEIR, Childerico Robson, o evento de batizado e troca de cordas para os pacientes vem abrilhantar e fechar com chave de ouro o excelente ano que os jovens da capoeira tiveram.

“Este evento serve para somar as energias dos nossos jovens para mostrar que a capoeira não é só uma luta, capoeira é cultura, é ginga, é musicalidade e tudo isso tem sido muito importante no tratamento e na reabilitação desses jovens”, destaca Childerico Robson.

Na última quinta-feira (21), o Centro Integrado de Reabilitação (CEIR) se consagrou como o grande vencedor do Prêmio Piauí de Inclusão Social 2013. O prêmio foi conquistado pelo setor de Reabilitação Desportiva do centro, que disputou com 24 outras iniciativas de inclusão social.

Atualmente, a capoeira do Ceir conta com 35 pacientes, com idade entre um ano e meio e 25 anos. A Reabilitação Desportiva do Ceir atende uma média de 150 pacientes e oferece a prática de esportes em modalidades como natação, futebol, basquete e capoeira.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CEIR é o campeão do Prêmio Piauí de Ação Social


A Reabilitação Desportiva do Centro Integrado de Reabilitação - CEIR disputou o Grande Prêmio Piauí de Inclusão Social com 24 outras iniciativas de inclusão social que foram retratadas durante todo o ano em uma série de reportagens publicadas no Jornal Meio Norte, veiculadas pela Rede Meio Norte e pelo meionorte.com.

O supervisor da Reabilitação Desportiva do Ceir, o educador físico Childerico Robson, disse que ficou muito emocionado com a conquista do prêmio como supervisor. “A conquista foi de grande valia para premiar um trabalho que este ano tiveram altos e baixos, mas com muita dificuldade, conseguimos alcançar bons êxitos”, declarou.

A Reabilitação Desportiva do Ceir atende uma média de 150 pacientes, dentre os quais são selecionados nas mais diversas modalidades. “Tentamos conquistar níveis nacionais e internacionais, também a nível local em apresentações, como a capoeira, que abre as portas do Ceir para o mundo. É um trabalho bem diferenciado, é um trabalho quase exclusivo”, falou Childerico Robson.

O Ceir acaba de quebrar sua meta ao fazer 500 mil atendimentos em cinco anos. O coordenador do Ceir, o médico Benjamin Vale, afirmou que a entidade recebeu o Prêmio Piauí de Inclusão Social com muita alegria. "É um projeto que engrandece o nosso Estado naquilo que é mais importante, a ajuda aos outros", falou Benjamin Vale.

Para a realização do Prêmio Piauí de Inclusão 2013, o Sistema Meio Norte de Comunicação contou com o apoio de parceiros como a Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), Banco do Brasil e ainda o Governo do Estado.

FOTOS: Kelson Fontinele, Moises Sabá e David Carvalho
FONTE: www.meionorte.com

9° Prêmio de Inclusão Social revela vencedores. CEIR é um dos concorrentes

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O Piauí conhecerá na noite de hoje (21) as melhores iniciativas piauienses do ano de 2013, na área de inclusão social. Elas receberão o Prêmio Piauí de Inclusão Social, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a partir das 20h. A festa de premiação será transmitida ao vivo pela TV e portal Meio Norte.

O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) concorre na categoria organização não-governamental, por conta do trabalho de reabilitação desportiva feito em prol de crianças e adolescentes com dificuldades de locomoção. Clique aqui para rever a reportagem feita para a premiação sobre o trabalho: http://goo.gl/cSSDce.

A solenidade será comandada pela jornalista Maia Veloso.  Os jornalistas Ricardo Moura Fé e Cinthia Lages farão links ao vivo direto do auditório da OAB, mostrando a expectativa de cada um deles e a felicidade dos vencedores.

Ao longo deste ano, o Sistema Meio Norte de Comunicação mostrou importantes iniciativas voltadas para a busca da inclusão social, tanto em Teresina como em outros municípios do Estado. Elas foram apresentadas aos leitores e telespectadores através de matérias especiais veiculadas no Jornal Meio Norte, no Portal meionorte.com e na TV Meio Norte, às quintas-feiras, no período de 2 de maio de 2013 a 31 de outubro de 2013.

Das 25 iniciativas que concorreram ao prêmio, foi escolhida uma de cada categoria, totalizando as cinco que receberão o prêmio na noite de hoje. O prêmio é oferecido às categorias Empresas, Organizações Governamentais, Organizações Não-Governamentais, Cooperativas/Associações e Empreendedores Individuais.

As experiências selecionadas serão premiadas com Troféu de Inclusão Social, para as vencedoras em cada categoria; Medalha para as segundas e terceiras colocadas em cada categoria; Certificado de Inclusão Social para todas as experiências divulgadas.

O julgamento das experiências ficou a cargo de uma Comissão Julgadora convidada pela Fundação Cepro, composta por 11 membros representantes de instituições como Universidade Federal do Piauí (UFPI) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sistema Nacional de Emprego (Sine), Sest/Senat, Sesc/Senac, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

Na sua nona edição, o Prêmio Piauí de Inclusão Social, de iniciativa do Sistema Meio Norte de Comunicação, conta com o apoio de parceiros como a Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), com o Banco do Brasil e ainda com o Governo do Estado, parceiro desde edições anteriores do prêmio.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Partida com o Ceir Amputados Futebol Clube abre rodada de jogos no Clube do Advogado

 
A final do I Torneio de Futebol Society da OAB-PI, realizada na manhã deste domingo (13) no Clube do Advogado, foi antecedida pela partida de futebol do time de amputados do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). O jogo foi promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Seccional em parceria com o Ceir.

Seis jogadores amputados e com o auxílio de muletas formaram o Ceir Amputados Futebol Clube, que disputou uma partida com dois tempos de dez minutos contra a Diretoria do Clube  da OAB-PI. O placar final foi de 1 a 0 para a Diretoria que, assim como todo o público presente, ganhou uma aula de determinação e superação com a atuação dos jogadores do CEIR em campo.

Representando a Comissão, a advogada Jordana do Nascimento, explicou que a realização do jogo foi para integrar, confraternizar e divulgar o trabalho desenvolvido com tanto afinco pelo time de amputados do Ceir. "A nossa intenção foi proporcionar um momento de confraternização entre a Ordem e o time do CEIR, além de divulgar o trabalho de reabilitação esportiva que motiva a inclusão das pessoas com deficiência física na sociedade", informou Jordana.

Segundo o supervisor de reabilitação desportiva do Ceir, Childerico Robson, além de benefícios psicossociais como o aumento da auto-estima, a prática de esportes resulta  numa melhor aceitação das limitações, proporcionando integração e superação. "Fazer um gol em condições físicas normais é algo emocionante, gratificante. Fazer um gol nas condições em que se encontram esses jogadores, ou mesmo só em estar participando de uma competição como esta, já é uma grande vitória", declarou Childerico.

Após a partida, aconteceu o jogo do I Torneio Infantil de Futebol Society da OAB-PI entre crianças de 5 a 8 anos de idade. 

domingo, 6 de outubro de 2013

Ceir no Workshop de atendentes do Polo de Saúde


O Centro Integrado de Reabilitação - CEIR agradece o convite da Clínica Gastro, Lab Life e demais empresas que compõem o Polo de Saúde de Teresina pelo convite para participar de workshop, realizado nessa sexta-feira (4).

O Projeto Pense Bem AVC, que esclarece o que é o Acidente Vascular Cerebral, causas e sintomas, e o Grupo de Capoeira do CEIR, coordenado pelo supervisor de reabilitação desportiva do CEIR apresentaram seus trabalhos no local.

FONTE: www.facebook.com/CeirPiaui

sábado, 28 de setembro de 2013

Evento reúne organizações que atendem deficientes físicos em Teresina

Por: Thaís Araújo

O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) - e outras oito instituições que atendem pessoas com algum tipo de deficiência no Piauí - apresentaram seus trabalhos nessa sexta-feira (27), na Praça de Eventos do Teresina Shopping. O evento cultural foi dentro da programação especial montada pela Ação Social Arquidiocesana de Teresina (ASA) e a Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape) para destacar as potencialidades e trabalhar a autoestima dos pacientes envolvidos nos trabalhos.

Com quase 500 mil atendimentos em cinco anos de trabalho, o Ceir levou ao Teresina Shopping jovens e crianças que têm a capoeira inserida no tratamento de reabilitação física. O educador físico Childerico Robson, responsável pelo trabalho, afirmou que o esporte auxilia no estímulo à socialização, além de promover ganhos de autoestima, independência, força muscular e coordenação motora.

Apesar da finalidade terapêutica, os pacientes do Ceir têm acesso às mesmas regras e técnicas da capoeira praticadas em outros locais”, explicou Childerico Robson, parabenizando a iniciativa da ASA e Avape em realizar o evento. Associação dos Cegos e a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) também participaram da exposição.

De acordo com a organização, o objetivo é reforçar a mensagem de que é preciso trabalhar as capacidades e habilidades das pessoas com deficiência para promover o desenvolvimento e a autonomia de cada uma delas. “Já conhecia o trabalho do Ceir e a apresentação aqui serviu para desmistificar a ideia de que as limitações não podem ser superadas. A capacidade e a força de vontade são os maiores motivos para superar desafios e vemos que todas as instituições convidadas para este evento de hoje ajudam nisso”, afirmou Rafaella Sá, psicóloga da Avape e uma das coordenadoras do evento.

Rafaella explicou ainda que outro objetivo do evento foi cadastrar pessoas com deficiência em Teresina. “Queremos identificá-las, saber onde estão e qual o tipo de deficiência possuem para que possamos prepará-las para o mercado de trabalho”, explica. Para isso, a Avape criou uma plataforma colaborativa denominada MAPA, Movimento Avape Pela Ação. Em Teresina, esse sistema identificou a presença de quase 1.500 deficientes até o momento. 

Quem tem algum tipo de deficiência ou conhece alguém que tenha, pode acessar o site http://avape.org.br/mapa/

Fonte: www.r2.jor.br (R2 Comunicação)

domingo, 25 de agosto de 2013

Capoeiristas do Ceir se apresentam na OAB-PI

Por: Thaís Araújo
  
 

O grupo de capoeiristas do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) se apresentou, nessa sexta-feira (23), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí (OAB-PI). O trabalho de reabilitação através da prática da capoeira foi apresentado a alunos de Direito, advogados e autoridades da área jurídica que participavam do I Congresso da OAB-PI.

Antes de iniciar a apresentação, o educador físico Childerico Robson, coordenador da equipe de Reabilitação Desportiva do Ceir, explicou como é feito o tratamento utilizando a capoeira entre os pacientes. “Nas aulas, tentamos passar para os alunos as técnicas e golpes que eles aprenderiam em qualquer outro local. É gratificante ver que, mesmo com as limitações, nossos alunos se divertem e superam seus limites a cada aula”, afirmou Childerico.

Um público de quase mil pessoas assistiu a apresentação e o grupo foi recepcionado pela vice-presidente da OAB-PI, Eduarda Miranda. Ela se disse impressionada com o trabalho. “É algo extraordinário, uma verdadeira lição de vida”, disse Eduarda.

Ao final da apresentação, Beatriz Cardoso, mãe de um dos pacientes que integra o grupo de capoeira, destacou a importância do tratamento para o seu filho, João Lucas, de seis anos. “Ele chegou ao Ceir sem nem falar. Hoje, ele consegue até correr, se comunica direitinho e é uma criança saudável. Tudo isso demonstra o quanto esse trabalho de reabilitação é eficiente e importante”, finalizou Beatriz.

FONTE: www.piaui.pi.gov.br

sábado, 3 de agosto de 2013

Capoeira é usada como esporte de reabilitação para deficientes físicos

Atividade é praticada em centro de reabilitação, localizado em Teresina (PI). Professor garante: “Não é moleza, capoeira igual a qualquer lugar do mundo”.

Por: Wenner Tito
Capoeira no Ceir (Foto: Wenner Tito)
Childerico, de verde, durante aquecimento com os garotos no CEIR.
A capoeira é famosa por sua ginga, acompanhada de movimentos acrobáticos e coreografados de quem está participando da roda. Por isso mesmo pode parecer surpreendente saber que um grupo de crianças e jovens com dificuldades motoras praticam o esporte no Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), espaço voltado para a recuperação de pessoas com deficiência física ou motora em Teresina (PI). O professor Childerico Robson, responsável pela atividade, garante: "Não tem moleza não, aqui é capoeira como em qualquer lugar do mundo".

As aulas de capoeira são praticadas desde a inauguração do espaço, há cinco anos, todas as sextas-feiras. O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio. Mas o principal efeito, como conta o instrutor Childerico Robson, é psicológico. "A interação social melhora muito, junto com a autoestima, a gente consegue libertar o ser aqui. Geralmente eles chegam contidos, mas se soltam e aí o céu é o limite", conta.

Os treinos seguem o ritmo e a filosofia de qualquer roda de capoeira. Childerico lembra que geralmente os alunos começam receosos, com medo de cair ou não conseguir fazer os movimentos, algo que fica para trás com o passar do tempo. "A capoeira exige muito do corpo. Nem todo mundo tem a mesma flexibilidade, então é preciso trabalhar dentro dos próprios limites, e isso é em qualquer roda de capoeira. Aqui eles aprendem a conviver com as próprias limitações e com as dos outros também", afirma.

Mas engana-se quem pensa que por respeitar os limites o instrutor está falando em pegar leve. Childerico fala durante todo o treino. E fala alto. Cobra, gesticula, manda repetir o movimento. Como ele mesmo diz, apesar de ser usada para reabilitação, a atividade que acontece ali não é nenhum tipo de terapia, é capoeira mesmo. "Para mim o pior deficiente é quem não vê o que eles podem fazer e acha que eu tenho que ficar alisando, dando beijinho e pegando na mão. Aqui tem exigência, é capoeira como em qualquer lugar do mundo", diz.

Capoeira no Ceir (Foto: Wenner Tito)
Hélio recebe auxílio na cadeira de rodas para poder participar
Os resultados são vistos no dia a dia dos alunos. Hélio Jansen tem 26 anos e nasceu com uma deficiência congênita, que atrofiou seus movimentos e o deixou em uma cadeira de rodas. Nada que o impeça de ter uma vida normal, estudando direito, dirigindo o próprio carro e, claro, praticando capoeira. Para ele, algo mais eficaz do que a própria terapia, justamente por não parecer com uma. "Eu ia fazer fisioterapia e não me sentia bem. Quando disseram que não precisava mais, me indicaram uma atividade desportiva e eu escolhi a capoeira. Estou aqui há alguns meses e já percebo alguns avanços, porque é algo prazeroso, você está praticando um esporte e não só fazendo um tratamento" diz o jovem.

Alguns alunos mais jovens também são encontrados no meio da roda. É o caso de Gustavo, de apenas 6 anos, que não esconde a ansiedade ao chegar ao Centro para começar mais uma aula. Gustavo nasceu com um problema que o levou para a mesa de cirurgia antes dos dois anos de idade. Sobreviveu, mas com os movimentos seriamente comprometidos, algo que vem sendo revertido no meio do Paranauê. "Hoje ele já tem 70% de todos os movimentos, graças à capoeira. Quando chega o dia ele fica logo perguntando que horas eu vou levar ele, fica animado, já corre. Quem conhecia ele antes vê hoje uma diferença enorme", conta Ramiro Bacelar, pai do garoto.

Assim como Gustavo e Hélio, são muitos outros os exemplos de crianças e jovens que encontram na capoeira do Ceir uma oportunidade de serem iguais. Não privilegiados, com treinos mais leve, mas tratados no mesmo nível, praticando um esporte que, teoricamente, teria tudo para não dar certo com eles. Mais que uma atividade física ou esporte, uma lição de superação.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ceir concorre em 2013 ao Prêmio de Inclusão Social

Ceir concorre em 2013 ao Prêmio de Inclusão Social realizado pelo Sistema Meio Norte de Comunicação. O Centro Integrado de Reabilitação - CEIR concorre com as atividades da reabilitação desportiva.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Equipe de Amputados da Seid enfrenta time de Veteranos de José de Freitas

Em uma partida de Futebol de Salão realizada neste domingo (14), no Ginásio Poliesportivo em José de Freitas, uma equipe de portadores de deficiência física mostraram que são invencíveis em quadra, e que se superaram cada vez mais no seu modo de viver.

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Equipe de Futsal de portadores de necessidade especial da Seid

O time, formado somente por amputados, que recebem atendimento fisioterápico através da Secretaria Estadual para Inclusão de Pessoa com Deficiência (Seid), vem ganhando visibilidade nesta modalidade de esporte, mas principalmente, pela iniciativa dos próprios praticantes.

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Time dos Veteranos da cidade de José de Freitas

Na demonstração das suas habilidades com a bola, a seleção da Seid, que vem fazendo apresentações em todo o Piauí, enfrentou a equipe de Veteranos do município, que tinha como um dos jogadores, o prefeito Josiel Batista, que já foi secretário de Esportes da cidade.

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Momento em que o prefeito Josiel Batista dividia uma jogada com a equipe da Seid

“Esse jogo foi uma oportunidade de mostrar que a dedicação pode levar a superação. É interessante vê cada jogada desenvolvida por esses atletas, que mesmo sendo portadores de necessidades especiais, demonstram o quanto vale apena viver”, disse o prefeito.

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Atletas mostram em quadra a força de vontade que leva a superação

Para Thesco, morador do bairro Suco de Uva, e que faz parte da equipe da Seid, os deficientes também tem o seu espaço diante da sociedade. “O deficiente também tem a sua vez. Estamos percorrendo todo o Piauí mostrando que somos importantes e que também somos capazes”, falou o atleta.

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Thesco, jogador da equipe da Seid em entrevista para o radialista Arimatéa Ferreira

Além das apresentações realizadas pelo Estado, sempre em parceria com as prefeituras municipais, os jogadores estão em intenso treinamento para participarem da próxima edição do Campeonato Nacional de Amputados, que acontecerá no ano de 2014.

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Prefeito Josiel Batista com jogadores durante partida de futebol no Ginásio Poliesportivo

O técnico do time, Childerico Robson, informa que o Time de Futebol de Amputados treina e representa o CEIR tendo o SEID como grande parceiro e incentivador na realização desse projeto.

FONTE: www.jfagora.com
FOTOS: Adailton Martins

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Prêmio Piauí Inclusão Social 2013: Reabilitação e esporte se unem com sucesso no Piauí

Desde que começou a funcionar, o Centro Integrado de Reabilitação, o CEIR, tem conquistado mais espaço entre os grandes centros de tratamento do País

Por: Samira Ramalho


Com cinco anos de um trabalho exemplar no Piauí, o Centro Integrado de Reabilitação - CEIR comemora muitas conquistas e leva aos seus pacientes as melhores formas de superar as deficiências. A reabilitação desportiva aplicada no Centro é fonte também de esperança e mudança de vida para a muitas pessoas que são reabilitadas. Não se restringe apenas ao desenvolvimento do organismo, mas de resgate da autoestima. Ao todo, são 200 pessoas sendo atendidas com a reabilitação e cinco delas estão em processo de treinamento para competições.

As modalidades oferecidas são: natação, capoeira, hidroginástica, futebol de amputados, dança, basquete de cadeira de rodas. A natação é um dos esportes onde estão saindo premiados paratletas e eles encaram a  situação como momentos de superação.


Benjamim Pessoa Vale é presidente voluntário da Associação Reabilitar, entidade social sem fins lucrativos que administra o Ceir desde a fundação e acredita ainda que o esporte é essencial para a inclusão. "Com o trabalho desempenhado aqui no Ceir, podemos comprovar que o esporte está entre as principais formas de inclusão social e de resgate da autoestima de quem possui algum tipo de dificuldade de locomoção. Além dos benefícios físicos, a prática desportiva desenvolve o relacionamento interpessoal entre os pacientes e os encoraja a superar os próprios limites".

O instrutor de educação física do Ceir, Childerico Robson, explica como o esporte é inserido no processo de reabilitação. O paciente utiliza a prática esportiva através de propostas de tratamento acrescentadas através de avaliação médica e da equipe que cuida do paciente e que necessita de total adesão do reabilitado. “O paciente só entra em processo de treinamento de acordo com a evolução e o interesse que ele demonstra pelo esporte e os benefícios são numerosos. Para a pessoa amputada, melhora o condicionamento físico para quem usa próteses, que exigem um preparo para que ele aprenda a suportar o peso, além do fundamental controle do peso”, disse o educador físico.

ATLETAS DA NATAÇÃO

Há cinco anos na reabilitação esportiva do Ceir, Ana Kássia, 15 anos, é uma grande aposta para as competições de natação. Há três anos competindo com jeito de profissional, já contabiliza 15 medalhas, sendo duas de ouro, além de excelentes colocações em paraolimpíadas escolares de nível nacional. Diariamente a adolescente divide o seu tempo entre as raias do Centro, a escola e o sonho de ser uma atleta olímpica. Todo este empenho e coragem está direcionado para as competições de 2016 no Rio de Janeiro. 

Com apenas uma das pernas, Ana Kássia faz o que poucos se propõem: acredita. “Hoje eu me sinto muito diferente. Por conta do que aconteceu, nunca imaginei que iria estar onde eu estou hoje”. Da infância, a garota tem lembranças duras. Com apenas seis anos teve uma das pernas amputadas durante um atropelamento, em que um veículo sem controle invadiu a calçada de sua casa.

Quem também agarrou a sua forma de reabilitação como um passo para a mudança de sua vida foi a nadadora Naiara Maria Linhares, 21 anos, há cinco em reabilitação no Ceir e três em treinamento. Desde o início de sua rotina de competições, a jovem ganhou 14 medalhas, cada uma com importância inestimável.



A jovem tem paralisia cerebral, o que comprometeu a sua locomoção. Ela foi submetida a sete cirurgias e logo iniciou a natação como forma de reabilitação. “Foi nadando que eu consegui me desenvolver fisicamente, aumentar meu equilíbrio e força, pois eu andava só na cadeira de rodas e hoje eu já consigo caminhar com a ajuda do andador”.

De longe os profissionais do Centro enxergaram o seu potencial para o nado, além de um forte espírito de competição. "A minha palavra para o que eu faço é superação”. Além do esporte, a moça se dedica aos estudos para entrar em uma faculdade de Psicologia, considerada o seu mais importante objetivo de vida, assim como competir nas Olimpíadas de 2016.

TIME DE AMPUTADOS É ESTRELA NO ESPORTE DO CEIR

Outra estrela do esporte no Centro de Reabilitação é o time de futebol de amputados, formado por ex-jogadores que recuperaram uma nova maneira de viver bem e fazer o que tanto gostavam. O time também faz parte de um projeto maior idealizado pelo educador físico Childerico Robson.

Juntos viajam pelos municípios para mostrar a reabilitação desportiva e sensibilizar gestores e profissionais para a riqueza dos esportes para as pessoas com deficiência. O primeiro a receber o grupo foi Valença no mês de junho e o próximo será José de Freitas, ainda em julho. “Nós queremos despertar o desejo nessas pessoas pelo interior e resgatá-las da falta de possibilidades, pois sempre vai haver demanda de pessoas que necessitam da reabilitação. Pretendemos propor ao poder público local que projetos de reabilitação sejam implantados no local, além de incentivar estudantes de educação física de outros municípios para que desenvolvam projetos nesses locais”, disse o educador físico Childerico Robson, que trabalha com reabilitação há 14 anos.

MUITA GINGA E BERIMBAU



A prática da capoeira é outra grande fonte de diversão para crianças em reabilitação. Com aulas semanais, cerca de 15 crianças se reúnem em uma roda de capoeira com direito a toda a ginga e berimbau. Crianças com qualquer tipo de deficiência física podem participar deste momento.

Com apenas 10 anos de idade Emilly Emanuele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e cedo demais teve de enfrentar uma realidade pesada. Com uma das pernas afetadas e dificuldades grandes de locomoção, ela iniciou tratamento do Ceir e há alguns meses participa das capoeiras. Hoje, aos 12 anos já comemora as primeiras evoluções e muitos amigos que conheceu durante o tratamento.

O pai da garota, Jean Carter Elegance, disse que os problemas motores da menina já melhoraram em 10% desde o início da prática, mas os benefícios estão além. “Por causa da capoeira ela tem muita convivência com pessoas e melhorou muito; antes era muito agitada e pensava negativamente, depois começou a se desenvolver e ficou mais tranquila”, disse o pai.

Convidado especial para as atividades do dia, o capoeirista mestre Touro aprova o uso da capoeira na reabilitação e motivação dessas crianças. “Nós podemos ver a amplitude nas áreas cultural, social e esportiva, no entanto a área de reabilitação ainda é pouco conhecida, mas é um trabalho importante que envolve a pessoa, principalmente na autoestima. Os métodos da capoeira ajudam muito no dia a dia e qualquer pessoa com deficiência pode participar, mas para isso é importante ter um professor capacitado com conhecimentos tanto sobre capoeira e reabilitação para cruzar as duas áreas. É o caso do professor Childerico”, disse o mestre de capoeira.

Ao longo destes cinco anos, o número de profissionais na reabilitação desportiva aumentou, assim como as modalidades esportivas ofertadas. Isso porque o Ceir e a Associação Reabilitar acreditam neste tipo de tratamento. "Estamos sempre revendo o que pode ser melhorado para atender a demanda, que cresce a cada dia", disse o presidente Benjamim Pessoa Vale.

FONTE: www.meionorte.com

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Workshop no Ceir debate a importância do esporte na reabilitação de pessoas

Por: Thaís Araújo


Como o esporte pode ajudar no tratamento para a reabilitação física de pessoas foi o tema do I Workshop da Equipe de Reabilitação Desportiva do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), que aconteceu neste sábado (29), no auditório da instituição. O evento foi direcionado para estudantes de educação física de Teresina, com o objetivo de despertar o interesse para esta área de atuação da profissão.

Com cerca de 140 pacientes atendidos a cada mês, nas modalidades esportivas da natação, basquete, futebol e capoeira, a reabilitação desportiva (RD) é uma das terapias  que mais abrange pacientes no Ceir, atualmente. O educador físico Childerico Robson, da equipe de RD do Ceir, relembrou toda a trajetória de instalação e funcionamento do Ceir, bem como da implantação do setor. Todo o trabalho se espelhou no que é desenvolvido na unidade central da Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD).

“Durante os treinamentos na AACD, o que ficou muito claro para nós foi o quanto o esporte incentiva e trabalha a autoestima dos pacientes, motivando-os a seguir o tratamento e tocar a vida”, relatou Childerico durante o workshop.

A equipe também destacou outra área de atuação da reabilitação desportiva no Ceir, que é a descoberta e preparação de paratletas. “Sentimos essa necessidade por ver que, após terem alta, alguns pacientes não tinham locais adequados para continuar os treinamentos. Hoje, temos paratletas que se destacam até nacionalmente em competições”, afirmou Lanna Carvalho, também da equipe de RD do Ceir, dando como exemplo os pacientes da natação e do futebol para amputados.

Mãe do pequeno Yves Reis, de quatro anos, Katiucy Freitas relatou durante o workshop a evolução do filho após iniciar o tratamento de reabilitação no Ceir e praticar a terapia da reabilitação desportiva. “Antes da capoeira, por exemplo, meu filho não conseguia levantar sozinho e hoje ele está assim, correndo e fazendo várias coisas que os médicos afirmaram não ser possível”, relata Katiucy. Yves teve paralisia cerebral e, entre outras terapias, faz natação e capoeira na reabilitação desportiva do Ceir.

A estudante de educação física da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Amanda Soares, destacou a importância da realização do workshop. “É uma área pouco explorada aqui no Piauí e que tem um trabalho que deve ser muito gratificante”, finalizou a estudante.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capoeiristas do Ceir se apresentam no novo Teresina Shopping

Por: Diego Rodrigues

Nesse domingo (9), um grupo de pacientes do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), que pratica a capoeira para o auxílio na reabilitação, se apresentou na praça de eventos do recém-ampliado Teresina Shopping.

O coordenador de marketing e eventos do shopping, Alberto Moura, afirma que conheceu o trabalho do Ceir através de uma visita que fez à instituição e sempre procura apresentações dos pacientes nos eventos realizados pelo shopping.

“Nós visitamos o Ceir e conferimos de perto o brilhante trabalho realizado lá. Agora, sempre que produzimos eventos, convidamos a instituição para mostrar à sociedade o que se faz no Centro”, frisa Alberto Moura.

De acordo com o coordenador de reabilitação desportiva do Ceir, Childerico Robson, é um prazer mostrar um dos trabalhos realizados pelo Centro e os pacientes ficam ainda mais motivados com o apoio do público.

“Os pacientes gostam bastante quando recebemos o convite de empresas e órgãos públicos para nos apresentar. É sempre um prazer para nós e, principalmente, para os pacientes, que ficam ainda mais motivados com as palmas do público”, afirma Childerico.

No setor de reabilitação desportiva do Ceir, a capoeira é um dos esportes oferecidos aos pacientes em tratamento. Além de fomentar a socialização, autoestima e independência do paciente, a atividade é, também, responsável pelo ganho de agilidade, força muscular e coordenação motora. O projeto é patrocinado pelo Instituto Bioanálise.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Abertura do Dia do Desafio em Valença


Segundo o Coordenador de Esportes Professor Merlongues o objetivo é incentivar as pessoas a prática de atividades físicas diárias, pelo menos 15 minutos por dia.
   Aconteceu na noite desta terça-feira (28) no SESC/Senac a abertura oficial do dia do Desafio, edição 2013. A Prefeitura preparou uma super programação esportiva para manter a cidade em movimento. houve varias atividades físicas como; apresentação do grupo de atividades física da Secretaria de saúde do Programa do NASF, apresentação de Capoterapia, apresentação do CAPS I, apresentação da APAE, jogo com grupo especial (Time de Futebol de Amputados do CEIR), dentre outras atividades que marcaram a abertura oficial do dia do Desafio.
  O Secretário de Governo Dr. Nonato, que na ocasião representava o prefeito Walfredo Filho, disse que é muito importante esse momento para o município, uma iniciativa que movimenta toda a cidade com atividades físicas e dicas saudáveis para o bem-estar da população, “ o prefeito Walfredo Filho estar muito feliz com essa grande iniciativa, e disponibilizou toda sua equipe pra dar o suporte necessário para que esse evento seja realizado com sucesso” salientou.
  Segundo o Coordenador de Esportes Professor Merlongues o objetivo é incentivar as pessoas a prática de atividades físicas diárias, pelo menos 15 minutos por dia e registrar o maior número de pessoas em práticas esportivas durante o dia de competição.
  A programação segue durante todo o dia desta quarta-feira (29) com apresentação e atividades físicas pontos diferentes em toda cidade.
  Fotos da participação do nosso time no evento:













terça-feira, 21 de maio de 2013

Atletas do Ceir se apresentam na Nova Potycabana

A Reabilitação Desportiva é uma das nove terapias que auxiliam no tratamento ofertado pelo Ceir.

Thaís Araújo            

Atletas do Ceir se apresentam na Nova Potycabana (Foto:Ascom Ceir)
          
    No primeiro fim de semana, após a reabertura do Parque Potycabana, muitos teresinenses aproveitaram o domingo (19), para conhecer a nova área de lazer da capital. Quem foi ao local, além de desfrutar da estrutura física do parque - que conta com quadras poliesportivas, ciclovias, quiosques e pistas de skate – também se deparou com apresentações esportivas e culturais, como uma roda de capoeira e um jogo de futebol com time formado por pacientes em tratamento no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir).

Atletas do Ceir se apresentam na Nova Potycabana(Foto: Ascom Ceir)
 
   Durante todo o dia, vários grupos e atividades distraíram o público que compareceu ao parque Potycabana. No início da noite, a roda de capoeira, formada por jovens e crianças que são pacientes do Ceir, se apresentou no espaço. O gingado e a habilidade da turma chamaram a atenção de quem passava pelo local.

“Não conhecia esse trabalho e nem pensei que ele pudesse colaborar com a reabilitação de pessoas. Estou impressionada com o resultado e em ver a felicidade das crianças por conseguirem fazer os movimentos”, afirmou a comerciária Marcília Feitosa, que mora no bairro Santo Antônio, na zona Sul de Teresina, e foi conhecer o parque com a família.
   Quem também mostrou as habilidades esportivas na Potycabana, na noite desse domingo (18), foi o time de futebol de amputados do Ceir. Eles disputaram várias partidas com times formados por desportistas que estavam no parque. “Eles são um exemplo de superação”, definiu Gustavo Souto, de 18 anos, que jogou uma das partidas contra o time do Ceir.
Atletas do Ceir se apresentam na Nova Potycabana(Foto: Ascom Ceir)
 
   A Reabilitação Desportiva é uma das nove terapias que auxiliam no tratamento ofertado pelo Ceir. Além da capoeira e do futebol, os pacientes ainda são inseridos em atividades como basquete e natação. Todo o trabalho é coordenado pelo educador físico Childerico Robson. “Nós queremos agradecer a oportunidade de mostrar um pouco do trabalho que desenvolvemos no Ceir para ajudar estas pessoas a superarem suas limitações físicas”, disse Childerico.

   A Potycabana foi reaberta na última quinta-feira (16), após mais de um ano em reforma. Ao todo, a revitalização custou cerca de R$ 8 milhões. Com o trabalho, a área de mais de 46 mil m² de área construída foi ocupada por pista de skate e de caminhada, ciclovias e sete quadras poliesportiva. A estrutura conta, ainda, com vestiários, campo de futebol, lanchonetes e dois palcos para apresentações culturais. 
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Paratletas do Ceir: quem menos anda, voa

No Ceir, para a reabilitação desportiva, são oferecidos esportes como a capoeira, natação, futebol, basquete e dança.


Glenda Uchôa 
  
           Capoeira no Ceir: Professor Childerico e Naiara Beatriz (Foto:Ascom Ceir)
   
“Eles sabem que podem vencer barreiras, alcançar suas metas e objetivos, no esporte tudo é possível. Eu costumo dizer a eles: quem menos anda, voa. Aqui, quem menos anda, voa”. A afirmação dita com segurança é do reabilitador desportivo do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), Childerico Robson que, através do esporte oferecido pela instituição, ajuda a transformar a vida de centenas de pacientes com deficiência física atendidos pelo Centro.
No local, para a reabilitação desportiva, são oferecidos esportes como a capoeira, natação, futebol, basquete e dança. Todas as modalidades acontecem de forma adaptada para cada necessidade dos pacientes.

Joelson Pessoa, paratleta(Foto: Kalberto Rodrigues/CCom)
Joelson Pereira, 25 anos, é a prova que o esporte tem a capacidade de provocar mudanças de vida. Há três anos e quatro meses sem ter a mobilidade das pernas, depois de sofrer um acidente de trabalho que o deixou paraplégico, a natação iniciada no Ceir lhe apresentou possibilidades outras, que Joelson dizia ser difícil recobrar, como a reconquista da independência e a sensação de voltar a ter uma vida normal.
“Sinto meu corpo mais forte e na água eu relaxo mais. Nem imagino mais a vida longe das piscinas”, relata Joelson. Ele teve uma identificação tão forte com a natação, que a terapia deixou de ser apenas um meio de reabilitação e transformou-se, também, em uma prática competitiva. O rapaz já participou de dois campeonatos depois de ser integrado no Ceir.
O reabilitador físico explica que os pacientes que mostram aptidão para competições são enquadrados em uma nova modalidade de terapia, voltada para campeonatos. “Muitas vezes, os pacientes que se destacam durante as terapias e mostram interesse são incentivados a treinar de forma competitiva. É uma forma de potencializar ainda mais a reabilitação deles”, define Childerico.

Futebol para amputados do Ceir no Jogo da Inclusão(Foto: Ascom Ceir)
Para outras modalidades, como o futebol para amputados, também acontece da mesma forma. Os paratletas que dominam a partida nas quadras contam com a estrutura de qualquer jogo convencional, a diferença é que os competidores usam a desenvolta maestria para driblar com muletas. O time de amputados do Ceir já competiu em disputas nacionais.
Seja nas quadras, piscinas ou rodas de capoeiras, o esporte vem modificando a vida dos pacientes atendidos pelo Ceir. A instituição completa cinco anos de fundação, com mais de 420 mil atendimentos realizados, no próximo dia 5 de maio.

FONTE: www.piaui.pi.gov.br

sábado, 4 de maio de 2013

Ceir realiza mutirão e atende 180 pacientes neste sábado (4)

     
04/05/2013 por Thaís Araújo
  
    
 
   Cerca de 180 pacientes foram atendidos neste sábado (4) no mutirão do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). A atividade faz parte das comemorações pelos cinco anos de funcionamento do Centro, comemorado neste domingo, 5 de maio. Único centro do Piauí a trabalhar a reabilitação de pessoas com deficiência física ou motora, o Ceir já realizou cerca de 440 mil atendimentos desde a sua fundação.
  
   Os atendimentos  aconteceram durante toda a manhã, na sede do Ceir, na zona Sul de Teresina. Consultas médicas e avaliações terapêuticas foram realizadas, contando com a participação de praticamente toda a equipe multiprofissional do Centro. 
  
   Único centro do Piauí a reunir terapias e especialidades médicas em favor da reabilitação de quem tem dificuldades físicas ou motoras, o Ceir também recebe muitos pacientes de cidades do interior do Estado. A dona de casa Sandra Neri, por exemplo, mora em Beneditinos, cidade localizada a 91 km de Teresina, e veio neste sábado à capital exclusivamente para que seu filho, Francisco de Assis Neri, de seis anos, fosse atendido no mutirão do Ceir.
  
  Francisco nasceu aos seis meses e foi diagnosticado com paralisia cerebral causada por prematuridade. Há mais de um ano ele faz fisioterapia semanalmente no Ceir e, neste sábado, participou de avaliações para ser incluído em outras atividades desenvolvidas no centro, como fonoaudiologia e terapia ocupacional. “Meu filho já melhorou muito e hoje até consegue ficar de pé e dar alguns passos. Antes, ele tinha muito medo de cair por conta da falta de equilíbrio”, diz a mãe.
  
   De acordo com a coordenadora do Setor de Arquivo Médico e Estatística do Ceir, Bruna Lustosa, o objetivo do mutirão é dar celeridade aos atendimentos. Ela explica que este é o segundo mutirão realizado neste ano e o agendamento é feito pelo próprio médico que acompanha o paciente.
  
  Além do mutirão, neste sábado também aconteceu no Ceir um jogo de futebol entre o time masculino de amputados da instituição e o time feminino da Universidade Federal do Piauí (UFPI). 
 
    
  
Ceir já contabiliza 440 mil atendimentos em 5 anos
 
   Neste domingo, 5, o Ceir completa cinco anos de funcionamento e ultrapassou a marca dos 440.054 atendimentos. A instituição hoje é reconhecida como referência nacional na área, pois quem procura o Centro recebe um tratamento de reabilitação multiterápico e é assistido, em um só local, por médicos e outros profissionais de várias especialidades, entre elas: arteterapia, enfermagem, fisioterapia aquática e de solo, fonoaudiologia, musicoterapia, nutrição, odontologia, pedagogia, psicologia, reabilitação desportiva, serviço social e terapia ocupacional.
  
   Somente nos quatro primeiros meses deste ano, o Ceir já contabiliza 48 mil atendimentos realizados. Além dos serviços médicos e multidisciplinares, a instituição ainda mantém uma oficina ortopédica, um centro de diagnóstico e leva atendimento itinerante às cidades do interior do Piauí, através do projeto Ceir Móvel. Todos os serviços são ofertados gratuitamente, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
  
Programação do aniversário
 
   Nesta segunda-feira (6), a Assembleia Legislativa do Piauí realizará uma sessão solene para marcar o aniversário de cinco anos do Ceir. A proposta foi da deputada estadual Rejane Dias (PT).
  
  Antes da sessão, marcada para as 10 horas, o grupo de capoeira formado por pacientes do Centro, além de alunos da arterapia e musicoterapia, estará se apresentando na Alepi. Haverá, também, a prestação de serviços como a medição de pressão arterial e distribuição de material educativo sobre a prevenção de traumas e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
  
   Na terça-feira (7), um café da manhã vai reunir autoridades municipais e estaduais aqui no Ceir, para comemorar o aniversário da instituição e demonstrar parte do trabalho desenvolvido ao longo desses cinco anos de funcionamento.
  
   Um dos segredos do sucesso do Ceir é o seu modelo de gestão: o Centro é uma realização do Governo do Estado do Piauí com apoio do Governo Federal, mas conta a administração da Associação Reabilitar, uma organização social sem fins lucrativos. Com isso, pode captar recursos particulares e receber doações e empresas e pessoas físicas, além de verbas públicas, favorecendo a manutenção do alto padrão de qualidade no atendimento.
  
   Até o final deste mês, ainda está prevista uma série de atividades comemorativas, como missa, culto evangélico, café da manhã para empresas parceiras e bazar do setor de Arterapia, entre outras ações.