FONTE: www.cidadeverde.com
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terça-feira, 30 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Ceir concorre em 2013 ao Prêmio de Inclusão Social
Ceir concorre em 2013 ao Prêmio de Inclusão Social realizado pelo Sistema Meio Norte de Comunicação. O Centro Integrado de Reabilitação - CEIR concorre com as atividades da reabilitação desportiva.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Equipe de Amputados da Seid enfrenta time de Veteranos de José de Freitas
Em uma partida de Futebol de Salão realizada neste domingo (14), no Ginásio Poliesportivo em José de Freitas, uma equipe de portadores de deficiência física mostraram que são invencíveis em quadra, e que se superaram cada vez mais no seu modo de viver.
Equipe de Futsal de portadores de necessidade especial da Seid
O time, formado somente por amputados, que recebem atendimento fisioterápico através da Secretaria Estadual para Inclusão de Pessoa com Deficiência (Seid), vem ganhando visibilidade nesta modalidade de esporte, mas principalmente, pela iniciativa dos próprios praticantes.
Time dos Veteranos da cidade de José de Freitas
Na demonstração das suas habilidades com a bola, a seleção da Seid, que vem fazendo apresentações em todo o Piauí, enfrentou a equipe de Veteranos do município, que tinha como um dos jogadores, o prefeito Josiel Batista, que já foi secretário de Esportes da cidade.
Momento em que o prefeito Josiel Batista dividia uma jogada com a equipe da Seid
“Esse jogo foi uma oportunidade de mostrar que a dedicação pode levar a superação. É interessante vê cada jogada desenvolvida por esses atletas, que mesmo sendo portadores de necessidades especiais, demonstram o quanto vale apena viver”, disse o prefeito.
Atletas mostram em quadra a força de vontade que leva a superação
Para Thesco, morador do bairro Suco de Uva, e que faz parte da equipe da Seid, os deficientes também tem o seu espaço diante da sociedade. “O deficiente também tem a sua vez. Estamos percorrendo todo o Piauí mostrando que somos importantes e que também somos capazes”, falou o atleta.
Thesco, jogador da equipe da Seid em entrevista para o radialista Arimatéa Ferreira
Além das apresentações realizadas pelo Estado, sempre em parceria com as prefeituras municipais, os jogadores estão em intenso treinamento para participarem da próxima edição do Campeonato Nacional de Amputados, que acontecerá no ano de 2014.
Prefeito Josiel Batista com jogadores durante partida de futebol no Ginásio Poliesportivo
O técnico do time, Childerico Robson, informa que o Time de Futebol de Amputados treina e representa o CEIR tendo o SEID como grande parceiro e incentivador na realização desse projeto.
FONTE: www.jfagora.com
FOTOS: Adailton Martins
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Prêmio Piauí Inclusão Social 2013: Reabilitação e esporte se unem com sucesso no Piauí
Desde que começou a funcionar, o Centro Integrado de Reabilitação, o
CEIR, tem conquistado mais espaço entre os grandes centros de tratamento
do País
Por: Samira Ramalho
Com cinco
anos de um trabalho exemplar no Piauí, o Centro Integrado de Reabilitação -
CEIR comemora muitas conquistas e leva aos seus pacientes as melhores formas de
superar as deficiências. A reabilitação desportiva aplicada no Centro é fonte
também de esperança e mudança de vida para a muitas pessoas que são
reabilitadas. Não se restringe apenas ao desenvolvimento do organismo, mas de
resgate da autoestima. Ao todo, são 200 pessoas sendo atendidas com a
reabilitação e cinco delas estão em processo de treinamento para competições.
As
modalidades oferecidas são: natação, capoeira, hidroginástica, futebol de
amputados, dança, basquete de cadeira de rodas. A natação é um dos esportes
onde estão saindo premiados paratletas e eles encaram a situação como momentos de superação.
Benjamim Pessoa Vale é presidente voluntário da Associação Reabilitar, entidade social sem fins lucrativos que administra o Ceir desde a fundação e acredita ainda que o esporte é essencial para a inclusão. "Com o trabalho desempenhado aqui no Ceir, podemos comprovar que o esporte está entre as principais formas de inclusão social e de resgate da autoestima de quem possui algum tipo de dificuldade de locomoção. Além dos benefícios físicos, a prática desportiva desenvolve o relacionamento interpessoal entre os pacientes e os encoraja a superar os próprios limites".
Com apenas uma das pernas, Ana Kássia faz o que poucos se propõem: acredita. “Hoje eu me sinto muito diferente. Por conta do que aconteceu, nunca imaginei que iria estar onde eu estou hoje”. Da infância, a garota tem lembranças duras. Com apenas seis anos teve uma das pernas amputadas durante um atropelamento, em que um veículo sem controle invadiu a calçada de sua casa.
Quem também agarrou a sua forma de reabilitação como um passo para a mudança de sua vida foi a nadadora Naiara Maria Linhares, 21 anos, há cinco em reabilitação no Ceir e três em treinamento. Desde o início de sua rotina de competições, a jovem ganhou 14 medalhas, cada uma com importância inestimável.
De longe os profissionais do Centro enxergaram o seu potencial para o nado, além de um forte espírito de competição. "A minha palavra para o que eu faço é superação”. Além do esporte, a moça se dedica aos estudos para entrar em uma faculdade de Psicologia, considerada o seu mais importante objetivo de vida, assim como competir nas Olimpíadas de 2016.
TIME DE AMPUTADOS É ESTRELA NO ESPORTE DO CEIR
Outra estrela do esporte no Centro de Reabilitação é o time de futebol de amputados, formado por ex-jogadores que recuperaram uma nova maneira de viver bem e fazer o que tanto gostavam. O time também faz parte de um projeto maior idealizado pelo educador físico Childerico Robson.
Juntos viajam pelos municípios para mostrar a reabilitação desportiva e sensibilizar gestores e profissionais para a riqueza dos esportes para as pessoas com deficiência. O primeiro a receber o grupo foi Valença no mês de junho e o próximo será José de Freitas, ainda em julho. “Nós queremos despertar o desejo nessas pessoas pelo interior e resgatá-las da falta de possibilidades, pois sempre vai haver demanda de pessoas que necessitam da reabilitação. Pretendemos propor ao poder público local que projetos de reabilitação sejam implantados no local, além de incentivar estudantes de educação física de outros municípios para que desenvolvam projetos nesses locais”, disse o educador físico Childerico Robson, que trabalha com reabilitação há 14 anos.
Com apenas 10 anos de idade Emilly Emanuele sofreu um AVC
(Acidente Vascular Cerebral) e cedo demais teve de enfrentar uma
realidade pesada. Com uma das pernas afetadas e dificuldades grandes de
locomoção, ela iniciou tratamento do Ceir e há alguns meses participa
das capoeiras. Hoje, aos 12 anos já comemora as primeiras evoluções e
muitos amigos que conheceu durante o tratamento.
O pai da garota, Jean Carter Elegance, disse que os problemas motores da menina já melhoraram em 10% desde o início da prática, mas os benefícios estão além. “Por causa da capoeira ela tem muita convivência com pessoas e melhorou muito; antes era muito agitada e pensava negativamente, depois começou a se desenvolver e ficou mais tranquila”, disse o pai.
Convidado especial para as atividades do dia, o capoeirista mestre Touro aprova o uso da capoeira na reabilitação e motivação dessas crianças. “Nós podemos ver a amplitude nas áreas cultural, social e esportiva, no entanto a área de reabilitação ainda é pouco conhecida, mas é um trabalho importante que envolve a pessoa, principalmente na autoestima. Os métodos da capoeira ajudam muito no dia a dia e qualquer pessoa com deficiência pode participar, mas para isso é importante ter um professor capacitado com conhecimentos tanto sobre capoeira e reabilitação para cruzar as duas áreas. É o caso do professor Childerico”, disse o mestre de capoeira.
Ao longo destes cinco anos, o número de profissionais na reabilitação desportiva aumentou, assim como as modalidades esportivas ofertadas. Isso porque o Ceir e a Associação Reabilitar acreditam neste tipo de tratamento. "Estamos sempre revendo o que pode ser melhorado para atender a demanda, que cresce a cada dia", disse o presidente Benjamim Pessoa Vale.
FONTE: www.meionorte.com
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Workshop no Ceir debate a importância do esporte na reabilitação de pessoas
Por: Thaís Araújo |
Como o
esporte pode ajudar no tratamento para a reabilitação física de pessoas foi o
tema do I Workshop da Equipe de Reabilitação Desportiva do Centro Integrado de
Reabilitação (Ceir), que aconteceu neste sábado (29), no auditório da instituição.
O evento foi direcionado para estudantes de educação física de Teresina, com o
objetivo de despertar o interesse para esta área de atuação da profissão.
Com cerca
de 140 pacientes atendidos a cada mês, nas modalidades esportivas da natação,
basquete, futebol e capoeira, a reabilitação desportiva (RD) é uma das
terapias que mais abrange pacientes no Ceir, atualmente. O educador
físico Childerico Robson, da equipe de RD do Ceir, relembrou toda a trajetória
de instalação e funcionamento do Ceir, bem como da implantação do setor. Todo o
trabalho se espelhou no que é desenvolvido na unidade central da Associação de
Assistência à Criança com Deficiência (AACD).
“Durante
os treinamentos na AACD, o que ficou muito claro para nós foi o quanto o
esporte incentiva e trabalha a autoestima dos pacientes, motivando-os a seguir
o tratamento e tocar a vida”, relatou Childerico durante o workshop.
A equipe
também destacou outra área de atuação da reabilitação desportiva no Ceir, que é
a descoberta e preparação de paratletas. “Sentimos essa necessidade por ver
que, após terem alta, alguns pacientes não tinham locais adequados para
continuar os treinamentos. Hoje, temos paratletas que se destacam até
nacionalmente em competições”, afirmou Lanna Carvalho, também da equipe de RD
do Ceir, dando como exemplo os pacientes da natação e do futebol para
amputados.
Mãe do
pequeno Yves Reis, de quatro anos, Katiucy Freitas relatou durante o workshop a
evolução do filho após iniciar o tratamento de reabilitação no Ceir e praticar
a terapia da reabilitação desportiva. “Antes da capoeira, por exemplo, meu
filho não conseguia levantar sozinho e hoje ele está assim, correndo e fazendo
várias coisas que os médicos afirmaram não ser possível”, relata Katiucy. Yves
teve paralisia cerebral e, entre outras terapias, faz natação e capoeira na
reabilitação desportiva do Ceir.
A
estudante de educação física da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Amanda
Soares, destacou a importância da realização do workshop. “É uma área pouco
explorada aqui no Piauí e que tem um trabalho que deve ser muito gratificante”,
finalizou a estudante.
FONTE: www.ceir.org.br
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