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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ceir leva grupo de capoeira ao 20º Criança Feliz

O Grupo de Capoeira do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) se apresentou durante a 20ª edição do Criança Feliz, que aconteceu nesse sábado (29), no Parque Potycabana. O projeto, que utiliza a capoeira como um dos instrumentos de reabilitação, atende 40 crianças pacientes do Centro.


“Além de trabalhar a parte física, a capoeira envolve toda a família, ajuda na interação social e dá visibilidade aos pacientes. Cada um faz o esporte de acordo com as suas limitações”, explica o supervisor de Reabilitação Desportiva do Ceir, Childerico Robson.


Vítor Emanoel, de seis anos, que tem paralisia cerebral, é um dos pacientes que participam do grupo. “Através da capoeira ele interage com outras crianças. Sempre que há alguma apresentação estamos presentes. Além da capoeira, ele participa da musicoterapia”, diz a mãe de Vítor, Joelma Lustosa. Ele já é atendido pelo Ceir há quatro anos.


Os benefícios da capoeira também são relatados pela autônoma Ana Célia Pinheiro, que acompanha o neto Esdras nas apresentações e na reabilitação no Ceir. “Eu pensei que ele não iria caminhar. Quando ele conheceu a capoeira, só olhava, não participava. Hoje ele se solta, ginga, bate palma e interage com as outras crianças”, diz.

Esdras participa, todas as sextas-feiras, no Ceir, das aulas de capoeira. Ele nasceu com dificuldades de locomoção, usa dois aparelhos e é acompanhado pelos profissionais do Centro.


Confira algumas fotos:


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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Crianças da Capoeira do Ceir emocionam público na Potycabana

O palco do Parque Potycabana ficou pequeno para um grupo de crianças com deficiência, que emocionou o público com um gingado especial de Capoeira.

“Eu nunca havia visto algo parecido e achei tudo muito maravilhoso, fiquei arrepiada”, comenta Suely Almeida, que estava na plateia vibrando com a apresentação realizada na noite desta quarta-feira (12).

O grupo, formado por crianças entre 2 e 12 anos de idade, é atendido pelo Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). Entre as crianças, estava a caçula Cinthia Araújo, de apenas 2 anos e 6 meses. “Eu choro a cada apresentação dela e ver as pessoas aplaudindo esse trabalho é algo muito gratificante”, conta a mãe do bebê, Carla Araújo.

O trabalho da capoeira na reabilitação do Ceir é realizado há mais de oito anos. “Estamos cada vez mais participando da cena sociocultural, mostrando para os pais, para as crianças e para a sociedade que podemos sim transpor barreiras. O mundo é a nossa casa”, diz Childerico Robson, capoeirista há 18 anos e reabilitador desportivo.

A apresentação do grupo fez parte da comemoração da Secretaria de Estado da Segurança Pública ao Dia das Crianças e contou com a participação do grupo de capoeira Iê Berimbau.

Texto: Cláudia Alves – Comunicação Ceir

Confira algumas fotos:

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FONTE: www.ceir.org.br

sábado, 8 de outubro de 2016

Grupo de Capoeira do Ceir se apresenta em simpósio de fisioterapia

O canto e as palmas dão o tom da roda, e assim, conduzidos pelo som do pandeiro e berimbau, o Grupo de Capoeira do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), formado por crianças pacientes do Centro, encanta por onde passa. Nessa sexta-feira (7), o grupo se apresentou durante o encerramento do 10º Simpósio de Fisioterapia da Faculdade Estácio Ceut.

Com muita alegria e simpatia, os jovens cativaram e emocionaram o público presente, evidenciando o esporte como instrumento de transformação social e rompendo todas as barreiras da desigualdade. O supervisor de Reabilitação Desportiva do Centro, Childerico Robson, explica sobre os benefícios para os pacientes com a prática esportiva.

“Ao longo de quase nove anos que estamos juntos, os meninos tem crescido cada vez mais, assim como a reabilitação esportiva do Estado. Devolver para a sociedade o resultado do trabalho aplicado no Ceir é muito gratificante. Não tenho nem palavras para descrever a emoção de realizar esse trabalho. As pessoas se emocionam, as crianças se emocionam. A energia é tão positiva que nesse momento eles esquecem que tem alguma dificuldade. Que outros possam vir e se espelhar neles”, relata Childerico.

Beatriz Cardoso, mãe do pequeno José Lucas, que participa desde o início do projeto, destaca que, “além da reabilitação, esse trabalho realizado com a capoeira é uma verdadeira inclusão social. Só tenho a agradecer ao Childerico pelo carinho e por tudo o que ele tem feito, mostrando para a sociedade que a terapia funciona. Também parabenizo ao Ceir pelo atendimento e pelo carinho que eles tem com nossas crianças”.

A capoeira trabalha o equilíbrio, força, coordenação motora e musicalidade dos pacientes da reabilitação. Além do ganho físico, existe também o motivacional, pois com a atividade esportiva são reforçados o espírito de cidadania, sociabilização e inclusão social.

A coordenadora do curso de Fisioterapia da Estácio Ceut, Liana Andrade, ressalta que “promover esse intercâmbio entre alunos e o projeto desenvolvido no Ceir, evidencia as potencialidades da prática esportiva dentro do processo de terapia. De mesmo modo, estimula os futuros profissionais a vivenciarem esse importante processo”.

Texto: Antônio Fontes – Comunicação Ceir

Algumas fotos do evento:

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