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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Atletas paraolímpicos recebem premiação

A premiação da 1ª Paraolimpíada aconteceu na manhã desta segunda-feira (20) no auditório do CEIR – Centro Integrado de Reabilitação. Atletas, técnicos e representantes de entidades foram agraciados com medalhas, troféus e placas de homenagem pela participação na competição.
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Auditório do Ceir na premiação da primeira paraolimpíada estadual

O secretário da Secretária Estadual para inclusão da Pessoa com Deficiência, Hélder Jacobina, disse que o momento é de festa, pois estava se dando continuidade a premiação simbólica que foi realizada depois da Caminhada da Acessibilidade, que aconteceu no sábado dia 11 de junho.“Queremos fazer da Paraolimpíada um evento permanente do calendário de competições esportivas do estado do Piauí”, ressaltou Hélder Jacobina.
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Secretário Helder Jaconiba e Elielson (atleta do futebol para amputados)
O secretário também agradeceu as entidades que promovem a inclusão das pessoas com deficiência por meio da educação e do esporte. “Gostaríamos de homenagear a todos neste momento, mas em especifico a uma pessoa, a professora Marta Girão que elaborou o projeto da paraolimpíada”. A professora recebeu um troféu de agradecimento das mãos do secretário.
 
Edson Arruda, superintendente administrativo do Ceir, parabenizou todos os atletas pelo exemplo de vida e pela grande participação na primeira paraolimpíada do estado, além de afirmar que o Ceir apóia e incentiva a realização do evento. O professor Childerico Robson também foi ressaltado na fala do superintendente, que parabenizou a atuação do profissional e o incentivo feito com os pacientes/atletas atendidos pelo Centro.
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Ceir é homenageado pela participação no evento
Cerca de quinze atletas do Ceir competiram na paraolimpíada nas modalidades de natação e futebol para amputados. “Fiquei muito feliz em participar e me sinto muito bem nadando”, disse Naiara Maria, que ganhou duas medalhas de prata na competição. Outro atleta muito premiado foi Denilson da Silva da APAE.  Ele participou de competições como atletismo, natação, basquete, futsal.  Tendo um ótimo desempenho. Na natação
 A Paraolimpíada segundo seus coordenadores conseguiu atingir os seus objetivos, promover a inclusão das pessoas com deficiência pelo esporte em todo o estado.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amputados dão 'show de bola' na Paraolimpíada

Gladiadores e Guerreiros disputaram uma partida de futebol para amputados,ontem, na quadra poliesportiva do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), valendo pela estréia na Paraolimpíada Estadual do Piauí. O equilíbrio entre ambos resultou em um empate em 1 a 1.


Elilson Pereira, atleta do time ‘Gladiadores’, é um exemplo de superação. Ele perdeu a perna esquerda em um acidente de trânsito e, através do esporte, descobriu acreditouna sua reabilitação. “Jogava como goleiro antes do acidente, nunca imaginei que voltaria a jogar futebol. Aqui no Ceir descobri que existia o esporte e desde então pratico.


Tenho apoio incondicional daminha mulher e filho”, explica. O esporte quer angariarmais adeptos. O educador físico Childerico Robson diz que“a intenção é multiplicar o esportee fazer com que as pessoas busquem o Ceir para serem integradas no processode reabilitação”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Paraolimpíadas: futebol de amputados terá disputa inédita nesta terça (07) no Ceir

A primeira Paraolimpíada do Estado do Piauí está a todo vapor. E nesta terça-feira (07), será a vez da modalidade futebol de amputados ser o centro das atenções da competição. Dois times formados por pacientes do Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) competirão e disputarão medalhas da Paraolimpíada Estadual, às 10h20, na quadra poliesportiva do Ceir. Será a primeira competição desses atletas, num jogo bonito de assistir, onde a palavra de ordem será superação.
 
A prática de futebol de amputados começou a ser praticada como uma necessidade da própria reabilitação desenvolvida no Centro Integrado. E o que começou tímido, com a presença de um ou outro atleta desconfiado, hoje é um grande sucesso.  

O educador físico do Ceir, Childerico Robson, explica que, além de favorecer a reabilitação física do paciente, o futebol de amputados mostra para os próprios jogadores que mesmo com necessidades especiais, praticar qualquer tipo de esporte é sempre viável.

 “Não é porque as pessoas possuem só um membro inferior, por exemplo, que não podem praticar atividades como o futebol, que dão prazer e recompensas físicas. Quem for assistir vai ver um espetáculo bonito e envolvendo”, diz Childerico, complementando que a meta do Ceir é a reabilitação – a participação de alguns atletas em competições surgiu naturalmente a partir do empenho e da vontade demonstrada por eles próprios.

Como a inclusão social é uma das metas do Ceir, o Centro dá todo o apoio possível para a participação dos seus pacientes-atletas, na certeza de que, a conquista mais importante sempre é a própria superação.

Conquistas na Natação
 
No último sábado (4), o destaque ficou para os atletas paraolímpicos que disputaram as provas de natação. No total, oito atletas do Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) nadaram na competição que contou com a participação de deficientes físicos, visuais e auditivos de todo o estado.
 
Francisco da Chagas, 10 anos, há mais de um ano faz tratamento do Ceir e nunca havia competido nenhuma prova olímpica. O garoto surpreendeu na atuação, conquistando o segundo lugar em uma das provas de nado crawl.
 
“Meu filho foi um ídolo. Eu não parei de vibrar, gritar e aplaudir enquanto ele estava nadando, fiquei muito feliz por vê-lo nadar daquela forma e saber a felicidade que ele sentiu”, conta empolgada a mãe de Francisco, Solange da Silva.
 
Todos os atletas que competiram na natação serão premiados pelo ótimo desempenho conquistado na modalidade. “Os nossos atletas treinaram em uma piscina de 10 metros e competiram em uma de 25 metros. Foi surpreendente e uma grande alegria vê o resultado de todos que competiram, se esforçaram e além de tudo, se superaram. Todos os profissionais e pacientes da reabilitação física do Ceir estão de parabéns” diz o educador físico, Childerico Robson.

Ele destaca que a prática de atividade física e/ou esportiva por pessoas com deficiência pode proporcionar ao atleta testar seus limites e potencialidades, além de prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração social do indivíduo.

  Fonte: Robson Costa e Glenda Uchôa - site do CEIR