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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amputados dão 'show de bola' na Paraolimpíada

Gladiadores e Guerreiros disputaram uma partida de futebol para amputados,ontem, na quadra poliesportiva do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), valendo pela estréia na Paraolimpíada Estadual do Piauí. O equilíbrio entre ambos resultou em um empate em 1 a 1.


Elilson Pereira, atleta do time ‘Gladiadores’, é um exemplo de superação. Ele perdeu a perna esquerda em um acidente de trânsito e, através do esporte, descobriu acreditouna sua reabilitação. “Jogava como goleiro antes do acidente, nunca imaginei que voltaria a jogar futebol. Aqui no Ceir descobri que existia o esporte e desde então pratico.


Tenho apoio incondicional daminha mulher e filho”, explica. O esporte quer angariarmais adeptos. O educador físico Childerico Robson diz que“a intenção é multiplicar o esportee fazer com que as pessoas busquem o Ceir para serem integradas no processode reabilitação”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Paraolimpíadas: futebol de amputados terá disputa inédita nesta terça (07) no Ceir

A primeira Paraolimpíada do Estado do Piauí está a todo vapor. E nesta terça-feira (07), será a vez da modalidade futebol de amputados ser o centro das atenções da competição. Dois times formados por pacientes do Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) competirão e disputarão medalhas da Paraolimpíada Estadual, às 10h20, na quadra poliesportiva do Ceir. Será a primeira competição desses atletas, num jogo bonito de assistir, onde a palavra de ordem será superação.
 
A prática de futebol de amputados começou a ser praticada como uma necessidade da própria reabilitação desenvolvida no Centro Integrado. E o que começou tímido, com a presença de um ou outro atleta desconfiado, hoje é um grande sucesso.  

O educador físico do Ceir, Childerico Robson, explica que, além de favorecer a reabilitação física do paciente, o futebol de amputados mostra para os próprios jogadores que mesmo com necessidades especiais, praticar qualquer tipo de esporte é sempre viável.

 “Não é porque as pessoas possuem só um membro inferior, por exemplo, que não podem praticar atividades como o futebol, que dão prazer e recompensas físicas. Quem for assistir vai ver um espetáculo bonito e envolvendo”, diz Childerico, complementando que a meta do Ceir é a reabilitação – a participação de alguns atletas em competições surgiu naturalmente a partir do empenho e da vontade demonstrada por eles próprios.

Como a inclusão social é uma das metas do Ceir, o Centro dá todo o apoio possível para a participação dos seus pacientes-atletas, na certeza de que, a conquista mais importante sempre é a própria superação.

Conquistas na Natação
 
No último sábado (4), o destaque ficou para os atletas paraolímpicos que disputaram as provas de natação. No total, oito atletas do Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) nadaram na competição que contou com a participação de deficientes físicos, visuais e auditivos de todo o estado.
 
Francisco da Chagas, 10 anos, há mais de um ano faz tratamento do Ceir e nunca havia competido nenhuma prova olímpica. O garoto surpreendeu na atuação, conquistando o segundo lugar em uma das provas de nado crawl.
 
“Meu filho foi um ídolo. Eu não parei de vibrar, gritar e aplaudir enquanto ele estava nadando, fiquei muito feliz por vê-lo nadar daquela forma e saber a felicidade que ele sentiu”, conta empolgada a mãe de Francisco, Solange da Silva.
 
Todos os atletas que competiram na natação serão premiados pelo ótimo desempenho conquistado na modalidade. “Os nossos atletas treinaram em uma piscina de 10 metros e competiram em uma de 25 metros. Foi surpreendente e uma grande alegria vê o resultado de todos que competiram, se esforçaram e além de tudo, se superaram. Todos os profissionais e pacientes da reabilitação física do Ceir estão de parabéns” diz o educador físico, Childerico Robson.

Ele destaca que a prática de atividade física e/ou esportiva por pessoas com deficiência pode proporcionar ao atleta testar seus limites e potencialidades, além de prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração social do indivíduo.

  Fonte: Robson Costa e Glenda Uchôa - site do CEIR

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Projeto ‘Conhecendo os Esportes’ apresenta duas modalidades no Ceir

Possibilitar que os pacientes atendidos pelo Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) conheçam e pratiquem novas formas de atividades físicas. Esse é o intuito do projeto ‘Conhecendo os Esportes’, idealizado pela equipe de reabilitação física do Ceir, que na manhã da última sexta-feira (27), apresentou duas novas modalidades a todos da instituição: levantamento de peso e tiro esportivo.

Sob orientação do presidente do Clube de Tiro Olímpico do Piauí, Manoel Benício, e do educador físico, Jose Costa, pacientes e colaboradores do Centro conheceram e posteriormente participaram das duas atividades apresentadas pelos profissionais: levantamento de peso e tiro esportivo.


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Professores orientam a paciente Francisca no levantamento de peso

No levantamento de peso, pacientes das mais diferentes idades e diagnósticos revezaram-se no aparelho, todos orientados pelos professores. Os profissionais direcionavam o peso adequado para cada paciente, e em poucos minutos, o esporte angariou muitos admiradores.

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No caso da prática do tiro esportivo, por exemplo, Manuel Benício destaca que “esse esporte estimula a habilidade do reflexo, equilíbrio e capacidade de diferenciação dos praticantes” e acrescenta que pode ser praticado por qualquer pessoa.


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Professor José Costa e Manoel Benício com o paciente Domingos

O equipamento necessário para desenvolver o esporte foi apresentado no local como a carabina (uma arma de fogo mais curta que a espingarda utilizada no tiro desportivo) e os equipamentos de proteção individual (EPI) como óculos e protetor auricular. Não houve demonstração da atividade já que o ambiente não era adequado para tal modalidade. O tiro esportivo ou olímpico tem que ser praticado em local apropriado e seguro.

Fonte: Glenda Uchôa site Ceir

Atleta do Ceir se prepara para competir na 1º Paraolimpiada Estadual

Ela se prepara, toma fôlego, mergulha e começa a nadar. É isto que Lidia Raquel, de 24 anos, executa todos os dias no Ceir (Centro Integrado de Reabilitação), durante as sessões de reabilitação física do Centro. A jovem participará da 1º Paraolimpíada Estadual do Piauí, e descobriu na natação uma atividade de reabilitação e prazer.

A competição visa valorizar o potencial das pessoas com deficiência, acontecerá nos dias 30 de maio a 10 de junho, e contará com o total de 11 modalidades esportivas: Futsal, Futebol (Futebol de Sino), Natação, Atletismo, Badminton, Basquete (Basquete em Cadeira de Roda), Vôlei de Quadra, Vôlei de Areia, Handball, Tênis de Mesa e Tiro Esportivo.

É na natação que a história de Lidia Raquel se cruza com a do evento. Ela nasceu com Ataxia, doença que causa falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio, e foi praticando a natação que descobriu formas de lidar com o diagnóstico. “Sempre nadei, antes era por lazer e aqui no Ceir descobri que tinha habilidade. Gosto muito da natação e apesar de ser a primeira vez que entro em uma competição, nem estou tão nervosa” conta.

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Lidia Raquel na piscina do Ceir


 A reabilitadora física do Ceir, Slania Bastos, que acompanha Lidia no tratamento, explica o trabalho realizado no setor. “A reabilitação física é utilizada para oportunizar que o paciente conheça os esportes e que se identifique. Na prática dessas atividades físicas, buscamos auxiliar as outras terapias, como ajudar o paciente ter força para as sessões de fisioterapia, ou trabalhar a respiração para contribuir na fonoaudiologia e assim por diante”, disse.

Slania acrescenta que no caso de Lidia o tratamento mostrou que ela possuía habilidade para o esporte aquático e por isso foi instigada a competir na Paraolimpíada.

Viviane Almeida, mãe da garota, conta com felicidade que a filha a cada dia progride no tratamento e a sua participação na competição legitima tudo isso. “A Lidia tinha poucos amigos, tinha dificuldades em se comunicar e o tratamento desenvolvido aqui no Ceir ajudou muito minha filha. Ela está muito empolgada com a competição e tem meu total apoio”, confessa dona Viviane.


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Lidia é apenas uma entre os 10 atletas do Ceir que competirão na modalidade aquática durante a 1º Parolimpiada Estadual. A certeza que paira no ambiente é que independente da conquista de medalhas ou não, a vitória para esses atletas já é uma realidade diária.

Fonte: Glenda Uchôa site Ceir

Basquete para cadeirantes atrai pessoas para o CEIR

O jogo é semelhante ao praticado nas ruas e nas quadras espalhadas em Teresina. O basquete para cadeirantes tem atraído pessoas ao Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). São três anos de modalidade, uma atividade física completa que mexe com os músculos e com a cabeça de quem pratica.

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        Basquete no Ceir. (foto: Paulo Barros)

O mais novo integrante do time, Joelson Pessoa, diz que o basquete é uma modalidade que exige muito do atleta. “Tem que ter muita força de vontade como em qualquer esporte praticado, mas é muito legal e exercita bastante os músculos, recomendo para todos os cadeirantes”.


A experiente Maria Fernanda Silva fala da importância do esporte na vida dela, desde que se dedicou ao basquete sua motivação mudou. “Sei das vantagens que o basquete trouxe para mim, me deu ânimo e me mostrou que não existem barreiras para quem quer realizar os seus objetivos”.


O educador físico e preparador técnico das modalidades esportivas do Ceir, Childerico Robson, explica que a procura pelo esporte tem melhorado no Centro, mas a procura pelas modalidades como o Basquete pode melhorar ainda. “Temos toda a estrutura e o material adequado para trabalhar o esporte com os cadeirantes piauienses, a procura poderia ser maior ainda, a pessoa com deficiência tem que entender que o esporte pode mudar a vida dela”.


Os interessados devem comparecer ao Ceir e fazer uma avaliação. No Centro ele passará por uma triagem onde deve manifestar o interesse pela modalidade preferida. “Além de trabalhar com a qualidade de vida das pessoas com deficiência queremos descobrir novos atletas, aprender é o mais fácil, só é preciso interesse e vontade de conquistar novos desafios”, finaliza Robson.

Fonte:  Josué Nogueira da Ccom