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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Atleta do Ceir se prepara para competir na 1º Paraolimpiada Estadual

Ela se prepara, toma fôlego, mergulha e começa a nadar. É isto que Lidia Raquel, de 24 anos, executa todos os dias no Ceir (Centro Integrado de Reabilitação), durante as sessões de reabilitação física do Centro. A jovem participará da 1º Paraolimpíada Estadual do Piauí, e descobriu na natação uma atividade de reabilitação e prazer.

A competição visa valorizar o potencial das pessoas com deficiência, acontecerá nos dias 30 de maio a 10 de junho, e contará com o total de 11 modalidades esportivas: Futsal, Futebol (Futebol de Sino), Natação, Atletismo, Badminton, Basquete (Basquete em Cadeira de Roda), Vôlei de Quadra, Vôlei de Areia, Handball, Tênis de Mesa e Tiro Esportivo.

É na natação que a história de Lidia Raquel se cruza com a do evento. Ela nasceu com Ataxia, doença que causa falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio, e foi praticando a natação que descobriu formas de lidar com o diagnóstico. “Sempre nadei, antes era por lazer e aqui no Ceir descobri que tinha habilidade. Gosto muito da natação e apesar de ser a primeira vez que entro em uma competição, nem estou tão nervosa” conta.

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Lidia Raquel na piscina do Ceir


 A reabilitadora física do Ceir, Slania Bastos, que acompanha Lidia no tratamento, explica o trabalho realizado no setor. “A reabilitação física é utilizada para oportunizar que o paciente conheça os esportes e que se identifique. Na prática dessas atividades físicas, buscamos auxiliar as outras terapias, como ajudar o paciente ter força para as sessões de fisioterapia, ou trabalhar a respiração para contribuir na fonoaudiologia e assim por diante”, disse.

Slania acrescenta que no caso de Lidia o tratamento mostrou que ela possuía habilidade para o esporte aquático e por isso foi instigada a competir na Paraolimpíada.

Viviane Almeida, mãe da garota, conta com felicidade que a filha a cada dia progride no tratamento e a sua participação na competição legitima tudo isso. “A Lidia tinha poucos amigos, tinha dificuldades em se comunicar e o tratamento desenvolvido aqui no Ceir ajudou muito minha filha. Ela está muito empolgada com a competição e tem meu total apoio”, confessa dona Viviane.


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Lidia é apenas uma entre os 10 atletas do Ceir que competirão na modalidade aquática durante a 1º Parolimpiada Estadual. A certeza que paira no ambiente é que independente da conquista de medalhas ou não, a vitória para esses atletas já é uma realidade diária.

Fonte: Glenda Uchôa site Ceir

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