Créditos: Gabriel Tôrres/CT

A prática de esportes auxilia na recuperação dos movimentos e da auto-estima
Autor: Jéssica Monteiro
![]() |
Créditos: Gabriel Tôrres/CT
Educador físico Childerico Robson |
Praticar exercícios físicos é, indiscutivelmente, uma
das principais indicações para quem quer seguir um estilo de vida mais
saudável. A prática em alguns casos, entretanto, pode representarr bem
mais do que isso. “Significa superar limites. Sentir-se útil. Melhorar
principalmente a auto-estima” revela o educador físico Childerico
Robson, especialista em reabilitação desportiva.
Sejam as deficiências resultados de acidentes ou não, Chil, como é
carinhosamente chamado por seus pacientes, entende que as limitações
são, na verdade, potenciais que devem ser alcançados. “Nós aqui não
enxergamos problemas em ninguém, nós só enxergamos as potencialidades”,
garante.
E foi superando limites que o talento das atletas Nayara Linhares e
Ana Kássia Nascimento foi revelado. Na última semana, as meninas
conquistaram quatro medalhas de ouro e três de prata na na etapa
Norte-Nordeste do Circuito Caixa Loterias 2015, garantindo também
classificação para a etapa Nacional do evento, prevista para acontecer
no segundo semestre deste ano. “Eu me sinto livre quando estou na
piscina”, revela, emocionada, Nayara.
As atletas Nayara Linhares e Ana Kássia Nascimento recebem homenagem no CEIR (Foto: Gabriel Tôrres/CT)
O amor pela natação foi descoberto
na fase de reabilitação. Os olhos atentos dos terapeutas acompanham não
só a recuperação dos movimentos e da auto-estima, mas identificam
potenciais olímpicos.
“No começo eu pensei que eu não era capaz de nadar com uma perna. Com
o passar do tempo a gente foi descobrindo que uma perna a mais ou uma
perna a menos não faz diferença, basta a gente ter força de vontade e
seguir em frente”, conta Ana Kássia, que enfrentou a depressão antes de
conquistar uma medalha. Juntas, Nayara e Ana Kássia garantem que o
próximo sonho a ser conquistado é uma Olimpíada. “Quem sabe Rio 2016?”,
indaga sorridente Ana.
Além da natação, o Centro Integrado de Reabilitação (CEIR)
disponibiliza também a prática de capoeira, futebol, basquete e
hidroginastica. E é em uma roda de capoeira que Socorro da Silva assiste
a melhora progressiva do filho, Gilherme da Silva, de 14 anos,
acometido por paralisia. Numa roda de crianças, cada um se movimenta
como pode ao som do pandeiro e dos comandos encorajadores de Childerico.
“É uma brincadeira! Meu filho vem pra cá pra brincar e tem gente que
nem acredita que quando ele chegou ele nem andava”, conta Socorro.
FONTE: www.capitalteresina.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário