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sexta-feira, 31 de maio de 2019

DIA MUNDIAL SEM TABACO


“Superação” é tema de debate do Programa de Tratamento de
 Tabagismo do HU-UFPI

Sob o tema “Foco na Superação”, evento contou com palestras relacionadas ao assunto, sempre na 
perspectiva de vencer desafios, como parar de fumar. Em 11 anos, Programa já atendeu cerca 
de 1500 pessoas com êxito no tratamento de mais de 50%. Para participar, os fumantes 
precisam fazer um cadastro, de forma voluntária, pessoalmente ou pelo telefone 3228 5353.
Tratamento dura um ano.

O HU-UFPI O Hospital Universitário 
da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI),
filiado à Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (Ebserh), realizou nesta quinta 
(30) atividade alusiva ao Dia Mundial sem
Tabaco – 5º Encontro dos Participantes 
do Programa de Tratamento de Tabagismo 
do Hospital.

Sob o tema “Foco na Superação”, o evento contou 
com palestras relacionadas ao assunto, sempre na 
perspectiva de vencer desafios, como parar de fumar. 
“Há medos e incertezas, mas é preciso acreditar e ser acreditado e ter uma boa equipe, neste sentido,
é muito importante”, disse o educador físico Childerico Robson, do Centro Integrado de Reabilitação
(Ceir), em palestra que contou com a participação da nadadora Nayara Linhares, de quem Childerico 
é técnico. “Sempre temos algo a superar no dia a dia, isso nos leva para a frente, completou a
para-atleta, 5ª colocada no ranking nacional em sua categoria.

  O superintendente do HU-UFPI, médico e professor da UFPI, José Miguel Parente, e o também
médico e professor aposentado da Universidade, Francisco Teixeira Andrade, criador do Programa
de Tratamento de Tabagismo, participaram da abertura do evento. “É um momento em que o esforço
e sucesso dos participantes do programa em abandonar o hábito tabágico é reconhecido e divulgado,
como incentivo para que mais e mais pessoas se incluam num estilo de vida mais saudável e 
inclusivo”,lembrou o psiquiatra Ediwyrton Barros, chefe da Unidade de Atenção Psicossocial, onde o 
Programa está instalado.

  Em 11 anos, O Programa de Tratamento de Tabagismo do HU-UFPI já atendeu cerca de 1500 pessoas 
com êxito no tratamento de mais de 50% de seus participantes e integra a Política Nacional de 
Controle do Tabagismo (PNCT), articulada pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional
do Câncer (Inca), e conta com profissionais nas áreas de medicina, enfermagem, psicologia,
nutrição, serviço social, terapia ocupacional, farmácia e educação física. “Resgatei o valor de
me trabalhar fisicamente, de me incluir”, comenta Gleividson Gomes, fumante por 
quase 20 anos e que abandonou o cigarro após se integrar ao Programa.

  Para participar do Programa, os fumantes precisam fazer um cadastro, de forma voluntária,
pessoalmente ou pelo telefone 3228 5353. O tratamento dura um ano e ocorre em grupos de
15 pacientes, que são acompanhados por uma equipe multiprofissional. “Temos uma equipe
dedicada e experiente, além de um bom banco de dados, importante para estudos, pesquisas 
e avaliações de resultados”, afirma Raul Rios, da equipe de psicólogos do HU-UFPI.

  Segundo dados do Inca, o câncer de pulmão é o mais comum no mundo e o tabagismo é 
diretamente responsável por 80% das mortes por câncer de pulmão e 30% das mortes por 
outros tipos de câncer, como de boca, faringe, laringe e estômago. "Deve-se enfatizar que a 
interrupção do hábito tabágico está associada não apenas a benefícios para a saúde física,
tais como redução do risco de cânceres, infarto e derrames, mas também à melhora de 
importantes aspectos da saúde mental, a exemplo do incremento da autoestima, maior 
conforto nas relações sociais e sensação aumentada de autodeterminação", explica 
Adriano Tubinambá, médico psiquiatra do HU-UFPI.

Sobre a Ebserh

  Desde abril de 2013, o HU-UFPI é filiado à Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação
que atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é promover, em parceria com
as universidades, o ensino, a pesquisa e a extensão nas unidades filiadas, além de aperfeiçoar 
os serviços de atendimento à população, por meio do SUS.


A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável 
pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais 
(Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.


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